Por ser uma profissão de contato constante com seres humanos, requer, além da técnica, conduta ética e tratamento humanizado.
Saiba mais
Alternativas
O fisioterapeuta interessado em trabalhar no interior do Estado pode se candidatar a vagas do Programa Saúde da Família (PSF) e do Núcleo de Assistência da Saúde da Família (Nasf). No PSF, os fisioterapeutas entram nos núcleos complementares. Mas no Nasf, atuam na atenção primária (prevenção) para doenças básicas: controle de postura, de pressão arterial e glicemia.
EM
ALTA
MERCADO
O mercado é amplo na área da saúde da mulher (dermato-funcional), na fisioterapia do trabalho (ergonomia) e no atendimento hospitalar e clínico em terapia intensiva
EM
BAIXA
SALÁRIO
O salário inicial de um fisioterapeuta é R$ 1.670,00 (30 horas semanais). Há quem o considere baixo
FONTE: O POVO
Imagine um profissional versátil. Dotado de habilidades técnicas, científicas, psicológicas, sociais. Esse é o perfil de um fisioterapeuta. Aquele que lida diretamente com pessoas; trata de pacientes lesionados pelos mais diversos problemas de saúde; recebe doentes de diferentes faixas etárias e níveis econômicos em ambientes como clínicas, hospitais, clubes, programas de assistência pública.
De quem se espera, portanto, sensibilidade – para além da técnica. “A gente precisa de pessoas voltadas para a questão do homem, da humanização, da ética, da conduta. Que entenda o ser humano numa dimensão muito maior que o corpo”, explica o fisioterapeuta há oito anos e professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), Alessandro Façanha.
Regulamentado como profissão desde 1975, o fisioterapeuta previne, diagnostica e trata disfunções do organismo humano. Causadas por acidentes, vício de postura, sequelas pós-operatórias ou má-formação genética, os problemas de saúde são tratados com massagem, ginástica e as próprias mãos dos profissionais.
Mas não pense que ser fisioterapeuta se resume a ser massagista. Quem trabalha exclusivamente com a técnica da massagem é o massoterapeuta; no tratamento fisioterápico, ela é apenas uma das constituintes. A categoria considera o termo, inclusive, pejorativo.
Em média, o salário pode variar entre R$1.600 e R$4.000. O mercado é bem amplo, no qual se inclui trabalho em hospitais, centros de reabilitação, clínicas particulares, clubes desportivos, centros de saúde, escolas, indústrias, universidade, faculdades e centros de pesquisa.
O fisioterapeuta Luiz Neto, 49, atua na profissão há 22 anos. Hoje, trabalha no Centro de Reabilitação Funcional do Ceará. Para ele, “a remuneração não é reconhecida. Quem se sobressai são os que se especializam em algumas técnicas”. Como exemplos de especialização em expansão, Neto cita o pilates, o RPG, a osteopatia e a fisioterapia dermato-funcional: “A onda do momento é a garantia da estética, da drenagem linfática. Muitos optam por esse lado. Dá mais dinheiro”.
Em Fortaleza, os cursos de graduação são muitos. O cuidado deve ser na escolha da faculdade. “Devido ao número de faculdades na área, tem muita gente que se forma a cada semestre ”, alerta Neto.
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O fisioterapeuta interessado em trabalhar no interior do Estado pode se candidatar a vagas do Programa Saúde da Família (PSF) e do Núcleo de Assistência da Saúde da Família (Nasf). No PSF, os fisioterapeutas entram nos núcleos complementares. Mas no Nasf, atuam na atenção primária (prevenção) para doenças básicas: controle de postura, de pressão arterial e glicemia.
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O mercado é amplo na área da saúde da mulher (dermato-funcional), na fisioterapia do trabalho (ergonomia) e no atendimento hospitalar e clínico em terapia intensiva
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O salário inicial de um fisioterapeuta é R$ 1.670,00 (30 horas semanais). Há quem o considere baixo
FONTE: O POVO